sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Dengue, problema sempre atual


Todos os anos a dengue é sempre um dos assuntos mais comentados por toda população, por ser uma doença perigosa e que pode matar.

Recipiente com foco de Dengue.
Crédito Débora Bianca

     Com a ocorrência de epidemias, as secretárias de saúde se mobilizam para conscientizar a população dos riscos e de como evitar a proliferação do mosquito. Agentes de saúde estão sendo enviados de casa em casa para falar a população dos riscos e de como evitar o mosquito.  A dengue é uma doença grave e atinge milhões de pessoas todos os anos. Entretanto seus danos podem ser evitados com organização e empenho de todos. é que enquanto uns procuram se proteger outros esquecem os riscos da doença. 

 O principal objetivo do governo é envolver toda comunidade pois a negligência de um prejudica a todos.               
     
     A agente de saúde Polyana Cabral fala que a população é o foco principal e inicial para evitar a proliferação do aedes aegypti. “Tem muita gente que não se preocupa em tomar os cuidados necessários e simples. Só se dá conta que a situação é grave quando fica doente. É triste, mas é a realidade, lhe prejudicando e ao seu vizinho, e todos nós agentes de saúde nós preocupamos muito, pois um descuido de um pode atingir muitas pessoas, inclusive eu”. E completa falando sobre os métodos de prevenção. “É importante não acumular água em laje, garrafas, manter a caixa d’água completamente fechada, colocar areia no jarro das plantas, fechar os sacos de lixo e deixa-los fora de alcance de animais, são ações do dia a dia e simples que pode evitar muitos casos e mortes”.       
                                                                                                   

   O professor de geografia Bruno Freitas fala como contraiu a dengue na escola onde leciona. “Foi horrível, não conseguia dormir, a dor era insuportável”, comenta.  Quando viu que não aguentava mais procurou um atendimento médico e precisou realizar exames para saber qual seria o diagnostico. “Os médicos me receitaram analgésicos, mas só descobriram que era dengue depois que os sintomas desapareceram”, comentando também que fez uma campanha na escola de prevenção e com ajudas dos alunos fez uma limpa em todo o colégio. 

     Muitas pessoas não procuram ajuda médica, achando que podem se tratar com remédios caseiros e antibióticos. Mas é necessário o exame no qual se identifica o tipo de dengue que a pessoa contraiu.                                                                                     
Recipiente com foco de Dengue. Crédito Débora Bianca
     A estudante de publicidade Patrícia Silva fala um pouco dos sintomas que teve quando foi picada pelo mosquito. “Tive febre e dor de cabeça, principalmente dor no fundo dos olhos. Sentia muita moleza no corpo e indisposição. Não comia nada e, por isso minha mãe achou que eu ia morrer. Até que a doença foi confirmada, fiquei insegura por não saber o que era. Depois que tive a dengue fiquei mais atenta”. lembra.



Equipe Recife com Saúde

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Hospital da Restauração começa processo de modernização

O HR é a maior emergência do Norte-Nordeste do Brasil. É referência no tratamento de doenças vasculares e traumatismos.

Fachada da maior emergância do Nordeste. Crédito Richard Wagner 

Sempre pensando em melhorar os serviços e o atendimento aos pacientes, o Hospital da Restauração recebeu no auditório da instituição um representante da empresa Biônica Equipamentos Hospitalares. Durante o encontro, o representante da Biônica Hathus Viana, mostrou o que há de mais moderno atualmente em tecnologia hospitalar. 

Entre os diversos equipamentos apresentados, dois serão adquiridos pelo HR, segundo Florêncio Absalão, responsável por toda a engenharia e manutenção do Prédio. “Já colocamos em processo de compra o Cardioversor e o ventilador de transporte, dois equipamentos de primeiro mundo que nenhum hospital de Pernambuco possui, com isso, pretendemos aperfeiçoar e melhorar o atendimento de emergência no HR”, Comentou Florêncio. Além dos responsáveis pelos setores de compras e engenharia e manutenção do HR, também participou do evento a engenheira Isabel Galvão, responsável pela engenharia do Hospital Getúlio Vargas.

    O Cardioversor que será comprado pela Restauração é um dos mais modernos do mundo, ele é um desfribilador que pode ser utilizado manualmente e automaticamente. No modo automático, o próprio equipamento ensina a maneira de como utiliza-lo e informa se a maquina está pronto para uso ou não. Além disso, ele grava e imprime os dados obtidos e informa se esta sendo utilizado de maneira adequada. 

    Também como um dos mais modernos do mundo, o Ventilador de Transporte Alemão que será adquirido pelo HR poderá ser utilizado em pacientes a partir de 10 kg, ele controla a pressão e pode ser utilizado por entubação ou máscara. Poderá ser utilizado na emergência, em ambulância, Sala de recuperação, ou UTI. Além disso, possui um suporte para macas e tem uma bateria que dura até 4h30.

Equipe Recife com Saúde

ENTREVISTA


ALERTA CONTRA A DENGUE

A enfermeira Luiza Felix, de 26 anos graduada pela Universidade Federal de Pernambuco. Em entrevista para o blog Recife com Saúde, dá dicas para a população de como evitar a dengue. Uma doença muito comum, que atingi milhares de pessoas todos os anos. A enfermeira fala como as pessoas podem evitar o aumento dos casos da doença, além de alertar quais são os sintomas e quais são as formas mais graves da doença, que podem levar a óbito.    

Equipe Recife com saúde - Como se contrai a doença?


Luiza Felix - Através do mosquito aedes aegypti fêmea, que pica o indevido infectado, mantém o vírus na saliva e o retransmite em novas picadas. Qualquer pessoa pode contrair a doença.


E.R - Quais são os principais sintomas da dengue?


L.F - Os principais sintomas são febre alta, dor de cabeça, dores nas costas e dor atrás dos olhos. Ás vezes com aparece manchas avermelhadas pelo corpo. A febre dura cerca de cinco dias. E em alguns pacientes podem ocorrer hemorragia na boca, no nariz ou na urina.


E.R - Quais são os tipos de dengue mais comum?


L.F - As mais comuns são a dengue clássica que se inicia de maneira súbita e a dengue hemorrágica que é a forma mais grave da doença.

                                                                                         
E.R - Por que a Dengue hemorrágica é a forma mais grave?


L.F - Porque após o 5ª dia da doença, alguns pacientes começam a apresentar sangramento e choque. Os sangramentos ocorrem em vários órgãos, levando a pessoas a óbito. A dengue hemorrágica precisa sempre de uma avaliação médica.

E.R - Qual o tratamento para os doentes?
                                                                                         

L.F - Não existe um tratamento específico para a dengue. O indicado é repouso absoluto e a ingestão de muito líquido. E remédios antitérmicos que deve ser receitado por um médico.


E.R - Quais os remédios que o doente não pode tomar e por quê?


L.F - Remédios a base de ácido salicílico. Exemplos: Doril, melhoral. Pois como eles tem efeito anticoagulante, podem causar sangramentos.


E.R - Em qual época do ano os hospitais em que você trabalha atende mais pacientes com a doença?


L.F - No verão, porque aumenta a incidência de chuva. E as pessoas relaxam, porque passam um tempo sem aparecer muitos casos, e esquecem. E quando chega o período chuvoso volta com tudo.


E.R - O que a população pode fazer para evitar e desenvolvimento da doença?


L.F - As medidas são praticas e muito eficaz. Basta às pessoas terem a consciência de não deixar água parada. Por exemplos em lajes, em vasos de plantas, caixas de água sempre limpas e bem fechadas.  Não deixar lixos em terrenos abandonados. E quando não puder resolver algum tipo de situação avisar prontamente ao agente público de saúde para que ele tome a medida certa. 


Equipe Recife com Saúde

Recife: 2º Maior polo Médico do Brasil

Vista aérea da Avenida Agamenon Magalhães, região com a maior concentração de hospitais do Recife. Crédito Richard Wagner

Pelo custo e qualidade, doentes de diversos países do mundo começam a procurar o Recife para tratamento, levando a cidade para as principais rotas médicas do mundo.

Localizado entre os bairros da Ilha do Leite e Derby, o polo médico do Recife foi o primeiro instalado no Nordeste. Fundado no final da década de 1970 e inicio dos anos de 1980, quando as primeiras clínicas começaram a se instalar. O bairro da Ilha do Leite foi escolhido estrategicamente, pois fica entre o Hospital Pedro II (que hoje faz parte do Imip), no bairro dos coelhos, e o Hospital da Restauração, no bairro do Derby. Um dos primeiros hospitais a se instalar no polo foi o Albert Sabin e o João XXIII (Hoje, Hospital Ilha do Leite). Adalberto Ramos, 65 anos, porteiro do Hospital Albert Sabin desde a sua implantação, lembra de como tudo começou “Esse hospital foi um dos primeiros do bairro, por aqui só existia o Hospital Português e o Pedro II lá do outro lado, o Albert Sabin era, sem dúvidas, um dos mais modernos da região, só eram atendidas aqui as pessoas ricas”. Comentou Ramos.

Hoje, hospitais de reconhecimento nacional como: Hospital Português, Esperança e o Santa Joana, fazem parte do polo que gera 28,8 mil empregos diretos, somada as vagas indiretas, esse número chega a 34,7 mil. Números que geram, segundos dados do ultimo levantamento da prefeitura do Recife em 2003, 7,9 milhões de impostos para o município. Só o Hospital Português, um dos mais tradicionais e antigos do estado com 157 anos de fundação, emprega mais de 3 mil pessoas. “Nosso hospital já era referência no país antes do polo médico, mas depois que eles foi criado, crescemos muito. Uma prova disso é que até o meio de 2012 devemos inaugurar mais um prédio com 15 andares e 314 leitos. Com esse novo prédio, teremos que aumentar o nosso quadro de funcionário, que atualmente já conta com mais de 3 mil colaboradores”, comentou Laura Areias, diretora de comunicação da unidade hospitalar. 

            Boa Parte dos hospitais que compõem o polo médico atende as Classes sociais A, B e C, isso porque eles são caros e só atendem os pacientes dos melhores convênios e planos de saúde da cidade. Mas no meio de tantas unidades de saúde caras, encontramos na Avenida Agamenon Magalhães, bairro do Derby, um, dos dois hospitais do polo pertencente ao Sistema Único de Saúde, SUS, o Hospital da Restauração, HR. Com 45 anos de história, o HR é a maior emergência do Norte-Nordeste, é considerado de referência em traumatologia e neurologia para todo o Brasil. Segundo Dr. Miguel Arcanjo, Diretor Geral da unidade, saber que a instituição foi uma das responsáveis pela criação do polo médico, mostra a grandiosidade do hospital “O HR já nasceu grande, uma das provas dessa grandiosidade é o polo médico do Recife. Ele poderia ter sido construído em qualquer parte da cidade, mas nasceu aqui, por causa do nosso hospital, pela sua tradição”, comentou Arcanjo.
       Além dos diversos hospitais, a região conta com diversos laboratórios de análises clínicas, entre eles, o Gilson Cidrim, que conta com a maior rede de laboratórios do Nordeste. A rede tem sua sede e primeira unidade no Bairro do Derby foi instalada lá por conta do polo. “Vimos o crescimento do polo e resolvemos aproveitar a ocasião, deu certo, e hoje temos uma das maiores redes do país. Os pacientes terminam as consultas e já querem fazer os exames, pela localização dos nossos laboratórios podemos oferecer isso aos pacientes”, comentou o diretor da rede que leva o seu nome, Dr. Gilson Cidrim.
        
          Para quem utiliza os serviços do polo, o sucesso está diretamente ligado à localização estratégica e a quantidade de serviços oferecidos. Maria de Lurdes, aposentada de 75 anos, afirma que só marca consultas no polo. “Minhas consultas são realizadas lá porque quando eu termino, já vou direto nos laboratórios realizar os exames, em clinicas de outros bairros isso não acontece”,Comenta a aposentada. Clara Fernanda, professora de 45 anos, utiliza as clinicas da região por causa da localização. “Moro em Candeias e trabalho em Olinda, o polo médico fica entre os dois, por isso, pra mim é a melhor opção para realizar exames e consultas. Além da qualidade dos médicos”, afirmou Fernanda. O estudante Luiz Guilherme, 15 anos, também se consulta na região por conta da proximidade da sua escola “Estudo no GGE, não preciso perder aula para ir ao médico, chego no máximo atrasado”, comenta rindo o estudante. 


Equipe Recife com Saúde